Luísa Locher integra curadoria do GRU Internacional Film Awards e amplia sua trajetória artística

Aos 23 anos, artista assume novo desafio e leva sua visão para a curadoria de um dos festivais que conecta Guarulhos ao cinema internacional

Luísa Locher Créditos: Henrick Souza

A atriz Luísa Locher dá mais um passo importante em sua carreira e estreia em um novo papel no universo cinematográfico: o de curadora. A jovem artista, de 23 anos, acaba de integrar a equipe de curadoria do GRU Internacional Film Awards, festival que reúne cineastas de Guarulhos e de diversas partes do mundo em torno de uma programação dedicada à troca cultural e ao fortalecimento da cena audiovisual.

A oportunidade surgiu por meio de uma amiga em comum que a apresentou ao processo seletivo do festival. Para Luísa, a função foi recebida com entusiasmo: “Vi nessa seleção uma chance de me conectar ainda mais com obras de diferentes contextos culturais. É um aprendizado imenso para quem trabalha com cinema”, afirma.

Mesmo sendo sua primeira experiência como curadora, a artista ressalta o quanto essa vivência já tem sido transformadora:

“É inspirador perceber as múltiplas visões sobre um mesmo tema, observar o que funciona e o que não alcança o efeito desejado. No fim, é uma troca muito rica e que só amplia meu repertório criativo”.

Segundo Luísa, o GRU Internacional Film Awards cumpre um papel essencial não apenas por dar visibilidade a novos cineastas, mas também por criar um espaço de integração real entre diferentes olhares e processos criativos. “O festival celebra a inovação no cinema e fortalece a cena local, conectando-a ao cenário internacional. É muito bonito pensar que pode se tornar uma tradição importante, colocando Guarulhos no mapa dos grandes festivais do país”, completa.

Aberta a novos desafios, ela também revela o desejo de aumentar sua atuação como curadora em outros festivais de cinema. Para a artista, integrar esse tipo de projeto representa uma experiência única de crescimento artístico e de valorização da sétima arte. “É uma função que exige bastante dedicação, mas ao mesmo tempo traz um aprendizado imenso e uma troca muito rica”, ela declara.

Acostumada a dar vida a personagens em diferentes produções de teatro e audiovisual, como no longa “Nem Todo Homem Mas Sempre um Homem (2024)”, na série “Esposa Renascida (2023)” e nos curtas “Escuta Ativa” e “Solos”, Luísa acredita que essa função também impacta diretamente sua atuação como atriz. “Observar tantas linguagens, temas e abordagens amplia o olhar e inspira novas possibilidades. É um exercício criativo constante”.

Promissora no audiovisual e agora também na curadoria, Luísa Locher segue expandindo seu repertório artístico. Além de estar na pós-produção de "Solos”, curta em que atuou e dirigiu, a artista já prepara novas parcerias, projetos em diferentes áreas da arte e o lançamento de sua primeira música em 2025. “Acho que o que mais me move é essa vontade de me descobrir em outros lugares, de continuar me surpreendendo”, resume.

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