CRÍTICA | 'UM PAI PARA LILY'
- Lagoa Nerd
- há 3 dias
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'Para você ter arranjado um pai de mentira é porque o seu verdadeiro pai deve ser muito ruim "
Filme estrelado por Barbie Ferreira, John Leguizamo e Frank Steward esteve disponível nos cinemas distribuído pela Synapse Distribution e agora chegou na Netflix

O Filme foi eleito melhor filme pelo júri popular do festival SWSX e a diretora e roteirista Tracie Laymon se inspira e se baseia na própria vida real da relação complicada com o pai e como por um acaso ela encontra um homem com o mesmo nome e o sobrenome dele pelo Facebook e que acabam tendo uma amizade inusitada mas que trata ela de forma mais digna e com mais carinho que ela buscou a vida inteira com o pai
Barbie Ferreira ( Euphoria, Não! não olhe!) exala um carisma e talento impressioantes, não tem como não gostar de sua personagem Lily e o sorriso que abraça as pessoas, ao mesmo tempo Lily é uma jovem que sempre procurou aprovação do pai tentando sempre estar próxima contar das coisas do cotidiano mas que não infelizmente ele parece não estar nem ai para a filha e como essa relação a afetou deixando ela com traumas e como uma busca por aceitação, apesar disso Lily carrega muito amor e carinho que quer compartilhar um exemplo disso que ela é cuidadora da jovem Helene ( Lauren Spencer) que é cadeirante mas que também se torna sua amiga

Apesar de muitos elogiarem John Leguizamo ( Moulin Rouge, A era do gelo, Encanto, O menu) e até elencarem que é o melhor papel da carreira, eu discordo, ele teve outros grandes papéis ( apesar de ter feitos muitos papéis estereotipados)que se sairam melhores do que sua personagem em Um pai para Lily, apesar disso ele mostra um trabalho bem competente ao trazer um homem que entende as dores de uma jovem que gostaria de mais amor e carinho de onde não teve que foi a relação com pai e mas também que buscava novos rumos na vida e apaziguar seus próprios traumas
E é realmente é muito bonito ver essa relação de amizade e companherismo aflorar entre ele e Lily ( Barbie Ferreira)

Agora o que merece destaque mesmo além de Barbie Ferreira é French Steward ( Mom,, Hércules- animação) como Robert Trevino pai de Lily o ator está ótimo no papel, você sente raiva de uma pessoa como ele é um traste bem narcisista e que tem síndrome de protagonista, tudo é sobre ele, sobre as diversas namoradas e como ele parece só ter aturado Lily não como pai mas como um empecilho para ele, tem até o momento que depois de uma das diversas discussões e reconciliações com a filha ele diz que quer mostrar uma carta para ela e ao entregar ela percebe que é uma lista de gastos que ele teve com ela desde quando ela era bebê e que ele estava cobrando os gastos, o que se torna o estopim para o pai parar de falar com a filha que ela sem querer confunde as namoradas do pai quando ele tenta apresentar ela a que poderia ser a nova senhora trevino sendo que todas as namoradas que ele tem são do mesmo perfil de loiras e com nomes parecidos

Outra que merece destaque apesar da pouca participação é Rachel Bay- Jones ( Jovem Sheldon, The Good Doctor) como Jeanie a esposa de Bob Trevino ) John Leguizamo ) que no começo estranhou um pouco a relação dos dois mas que em dado momento do filme traz uma das cenas mais bonitas do longa
Apesar do baixo orçamento e de ser o primeiro filme da diretora ele transcorre de forma satisfatória com uma história que emociona tanto é que foi eleito melhor filme pelo júri popular

O filme mostra essa relação entre Lily e Bob que vai se construindo e de como pessoas podem influenciar para o bem e também para o mal a sua vida e que muitas vezes a família a gente não escolhe, e como existem relações tóxicas que as pessoas não conseguem se desvencilhar
Mas que também existem pessoas que você encontra ao acaso e que se tornam tão importantes e que te fazem ter a importância que você merece e que serão lembrados pela vida toda
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