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Vencedor de Melhor Documentário no Prêmio Grande Otelo, "3 Obás de Xangô" ganha trailer inédito, com narração de Lázaro Ramos

Filme de Sérgio Machado chega aos cinemas no dia 4 de setembro, celebrando amizade entre Jorge Amado, Caymmi e Carybé, e a relação deles com a Bahia e o candomblé

Crédito Divulgação
Crédito Divulgação

Depois de levar para casa o Grande Otelo de Melhor Longa-Metragem Documentário,

"3 Obás de Xangô" ganha o trailer oficial, narrado por Lázaro Ramos. Com roteiro e direção de Sérgio Machado (“Arca de Noé”, “Maria e o Cangaço”), o filme mergulha na amizade entre Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé. Os três artistas se tornaram

grandes parceiros e dividiram a paixão pela Bahia, além de uma forte conexão com o candomblé. O longa é uma coprodução entre a Coqueirão, Janela do Mundo, Globo Filmes e GloboNews, e contou com o patrocínio da Global Participações em Energia. A distribuição

é feita pela Gullane+, que confirma a chegada aos cinemas brasileiros no dia

4 de setembro.

Na última quarta-feira, o diretor Sérgio Machado esteve presente para receber o quarto troféu do filme no Prêmio Grande Otelo, onde também subiu ao palco pelo longa vencedor de Melhor Animação, "Arca de Noé". Em 2024,

"3 Obás de Xangô" foi eleito melhor filme, pelo Júri Popular, na Mostra de Cinema de Tiradentes, além de ganhar o Redentor de Melhor Documentário no Festival do Rio e, na Mostra de São Paulo, o Prêmio do Público de Melhor Documentário Brasileiro.

Sobre o reconhecimento do filme em eventos tão prestigiados do cinema nacional, Sérgio Machado comenta:

“'3 Obás de Xangô' tem tido uma trajetória bonita, ganhado prêmios importantes e tocado de maneira profunda o público em todas as sessões. Acho que isso se deve ao filme tratar de afetos, de amizades desinteressadas e irrestritas, sentimentos que andam em
falta nos dias de hoje. É um filme muito pessoal, que espelha a minha admiração por esses três grandes homens, meu amor pela Bahia e meu respeito pelo Candomblé.”, conta o diretor.

O título honorífico de Obá de Xangô foi criado em 1936, por Mãe Aninha, a fundadora do terreiro

Ilê Axé Opô Afonjá ("Casa da Força Sustentada por Xangô"), em Salvador. O "cargo" é concedido aos chamados protetores do templo. Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé foram elevados a esse título por Mãe Senhora, terceira Iyalorixá (mãe de santo, na

língua iorubá) do terreiro. Para os três amigos, a arte funcionava como meio de expressão da espiritualidade, que se aflorava através da imersão na cultura da Bahia.


"3 Obás de Xangô" é uma celebração a esses grandes artistas brasileiros, cujo legado para a cultura nacional e, especialmente, para a identidade baiana, é de uma potência inesgotável.

Sinopse: "3 Obás de Xangô" gira em torno da amizade incondicional de Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, artistas que foram os maiores responsáveis pela criação de um imaginário de baianidade que persiste até os dias de hoje. Os três defendiam que

a força de suas obras residia em documentar o que viam nas ruas: a resiliência do povo do candomblé, o poder das mulheres, a onipresença do mar. Os livros de Jorge, as canções de Caymmi e as pinturas e esculturas de Carybé consolidaram ‘um modo de estar no

mundo’ dos baianos e influenciaram as gerações de artistas que vieram a partir deles.

Ficha técnica

Direção: Sérgio Machado

Roteiro: Sérgio Machado, Gabriel Meyohas, Joselia Aguiar e André Finotti

Produtora: Coqueirão Pictures

Coprodutoras: Janela do Mundo, Globo Filmes e GloboNews

Produção: Diogo Dahl

Coprodução: Claudia Lima

Produção executiva: Maria Fernanda Miguel

Direção de fotografia: Toca Seabra

Montagem: André Finotti

Som: Priscila Alves e Dudoo Caribe

Com a participação de: Jorge Amado, Dorival Caymmi, Carybé, Camafeu de Oxóssi, Mãe Stella de Oxóssi, Gilberto Gil, Muniz Sodré, Gildeci Leite, Balbino Daniel de Paula, Ayrson Heráclito, Tiganá Santana, Maria Lúcia de Santana Neves, Solange Bernabó, Paloma Amado,

Lázaro Ramos, João Jorge, Itamar Vieira Jr., Goli Guerreiro, Dori Caymmi, Danilo Caymmi.

Patrocinador: Global Participações em Energia

Distribuição: Gullane+

Sobre SÉRGIO MACHADO | DIRETOR

Sérgio Machado nasceu em Salvador e trabalhou durante anos com Walter Salles. Foi assistente de direção de “Central do Brasil” e roteirista de “Abril Despedaçado” e de “Madame Satã”, de Karim Aïnouz. Dirigiu o documentário “Onde a Terra Acaba”, sobre o cineasta

Mário Peixoto – vencedor em 15 festivais, dentre os quais Biarritz, Havana e Rio.

“Cidade Baixa”, seu primeiro longa de ficção, foi lançado no Festival de Cannes e ganhou mais de 30 prêmios, entre eles: o Prêmio da Juventude, em Cannes, e os prêmios principais dos Festivais do Rio, Huelva, Verona, Mons. Dirigiu e roteirizou, em parceria

com Aïnouz, a série “Alice”. Adaptou para as telas “Quincas Berro D’Água”, uma das mais populares novelas de Jorge Amado. Dirigiu “Tudo que Aprendemos Juntos”, longa de encerramento do Festival de Locarno.

Dirigiu “A Luta do Século”, melhor documentário no Festival do Rio em 2016. Foi diretor e roteirista da série “Irmãos Freitas”. Dirigiu o documentário “Neojiba”, "Música que Transforma" e o premiado longa "Rio do Desejo", inspirado num conto de Milton Hatoum.

Foi roteirista da série “Cidade de Deus - A Luta Não Para”, lançada em 2024 na Max. No mesmo ano, levou para os cinemas “Arca de Noé”, animação brasileira inspirada nos poemas de Vinicius de Moraes, codirigida com Alois de Leo, e lançou no Canal Curta o documentário

musical, “A Bahia me Fez Assim”. Em 2025, leva para o Disney+ “Maria e o Cangaço”, série que escreveu e dirigiu.

Sobre a COQUEIRÃO PICTURES | PRODUTORA

A Coqueirão Pictures é uma produtora do Rio de Janeiro. Entre suas principais produções estão “Cinema Novo” (Melhor Documentário Festival de Cannes 2016), “O Brasil de Darcy Ribeiro” (Melhor Série Doc Prêmio TAL 2015), a realidade virtual “Na Pele” (IDFA 2020

e SXSW 2021) e a ficção “Mundo Novo” (Melhor Atriz e Melhor Roteiro Festival do Rio 2021). Em 2024, a Coqueirão lançou o drama “A Festa de Léo” (Menção Honrosa e Melhor Atriz Festin 2024; Festival do Rio Première Brasil 2023; Mostra SP 2023; Mostra Tiradentes

2024), em coprodução com o Nós do Morro e a Globo Filmes, e a série How “To Be a Carioca” (Star+), dirigida por Carlos Saldanha e estrelando Seu Jorge. Em 2025, lançou “O Menino D’olho D’água”, dirigido por Lírio Ferreira e Carolina Sá, sobre o músico Hermeto

Pascoal, e se prepara para a estreia do documentário “3 Obás de Xangô”, dirigido por Sérgio Machado, em coprodução com a Globo Filmes e Janela do Mundo, sobre a amizade de Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé.

Sobre GLOBO FILMES E GLOBONEWS | COPRODUTORAS

Globo Filmes e GloboNews assinam juntas a coprodução de mais de 100 documentários. São projetos artisticamente contundentes, diversos, atuais e que geram debates essenciais para a sociedade brasileira. Com linguagens e olhares que atravessam tempos e fronteiras,

a parceria já alcançou mais de 15 milhões de pessoas em audiência e esteve em mais de 300 festivais no Brasil e no mundo, como Cannes, Hot Docs e IDFA, maior festival de docs do mundo. E ganhou prêmios em Veneza, na Berlinale e no É Tudo Verdade (ÉTV), maior

festival de documentários do Brasil, que habilita o filme para o Oscar.

Alguns destaques: "Sinfonia de um homem comum", de José Joffily (único brasileiro na mostra Frontlight do IDFA 2022, exibido no Hot Docs e Menção Honrosa do ÉTV 2022); "Marinheiro das Montanhas", Karim Aïnouz (aplaudido de pé por 15 minutos no Festival de Cannes

2021); "Espero tua (Re)volta", de Eliza Capai (vencedor de dois prêmios no Festival de Berlim 2019); “Menino 23”, de Belisário Franca (pré-lista do Oscar 2017); “Babenco - Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (Melhor Documentário

sobre cinema da Venice Classics no Festival de Veneza 2019); “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do Festival É Tudo Verdade 2020); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do Festival É Tudo Verdade 2019).

Sobre JANELA DO MUNDO | COPRODUTORA

A Janela do Mundo desenvolve conteúdos artísticos e culturais de impacto com abordagem e distribuição em diversos mercados. Criada em 2007, a empresa acumula experiências em diferentes linguagens. Para o audiovisual, produziu o documentário “Neojiba - Música

que Transforma” (Sergio Machado e George Walker Torres), em exibição na Netflix e vencedor de prêmios no Panorama Internacional de Cinema e no Festival IN-EDIT Brasil, além de participar do Toronto Black Film Festival e do Inffinito Film Festival. Em 2022

lançou o curta “Manifestação: Carnaval do Invisível”, uma parceria com o BaianaSystem para a Amazon Music, em 2023, a websérie “Afros e Afoxés: A Revolução do Tambor”, e, em 2024, “A Bahia me Fez Assim” (Sergio Machado), em coprodução com o Canal Curta!. Entre

os projetos em desenvolvimento estão “As Travessias de Letieres Leite” (Day Sena e Iris de Oliveira); e “Formiga” (Taís Amordivino), uma coprodução com a HBO.

Sobre GULLANE+ | DISTRIBUIDORA

"Gullane+ é uma distribuidora de obras audiovisuais independentes, que faz parte do grupo Gullane e é liderada por Debora Ivanov.

Os filmes distribuídos pela Gullane+ primam pela qualidade, pelo impacto social e cultural, e representam o melhor do cinema nacional.

A empresa tem um objetivo bem claro e inédito no mercado: promover o nosso cinema no Brasil e no mundo, apostando em inovação nos processos e experiências de lançamento e comercialização.

Seu catálogo tem mais de 40 títulos, incluindo filmes lançados em salas de cinema, conteúdos exibidos em canais de TV e plataformas de streaming, em mais de 70 países.

Dentre as obras em destaque estão filmes como “Que horas ela volta" de Anna Muylaert, “O Bicho de Sete cabeças" de Laís Bodanzky, “O Rio do Desejo" de Sérgio Machado, “A última Floresta" de Luiz Bolognesi, “Motel Destino" de Karin Ainoüz e o recente sucesso

“Milton Bituca Nascimento" de Flávia Moraes.

Os próximos lançamentos são os filmes, “3 Obás de Xangô" de Sérgio Machado, “A Queda do Céu" de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha e “Tarsila no Espelho", de Paschoal Samora.

Paralelamente vem investindo na distribuição e restauro de obras clássicas do cinema nacional, como “Iracema: uma transa amazônica” de Jorge Bodanzky, “Um céu de estrelas” de Tata Amaral e “Castelo Rá-tim-bum” de Cao Hamburger.


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