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Crítica | Domingo à noite - a permanência do amor mesmo quando as memórias vão se partindo

Domingo à noite O novo filme do diretor André Bushatsky estreia essa semana dia 4 de abril nos cinemas pela O2 play filmes e desde o começo seja pra sinopse Como Pelo trailer parecia Mostrar uma melancolia uma tristeza inerente porém para a surpresa ela não é permanente dentro do filme pois o amor mesmo com pequenos gestos ainda é muito prevalente


Domingo á noite
Domingo á noite

Na história acompanhamos Margot (Marieta Severo), que tem 75 anos e é uma das maiores atrizes do Brasil. Ela é casada por mais de 50 anos com Antônio (Zé Carlos Machado), um escritor premiado e sofrendo Mal de Alzheimer avançado. Enquanto luta para manter a independência do casal e cuidar do marido sozinha, ela enfrenta grandes dificuldades internas para finalizar seu último filme. Porém, mais importante, ela luta para manter o amor vivo diante da falta de memória do marido. Quando Margot descobre que também tem a doença, ela precisará se reconectar com os filhos para manter a independência e poder morrer em paz.

Domingo à noite é um filme lindíssimo, agridoce pois contém docura e cumplicidade diante de tantas adversidades em meio ao envelhecimento do corpo e principalmente da mente

o que era um se completa com dois mas se transforma em momentos tão atípicos



ZéCarlos Machado está realmente incrivel no papel do pai onde a cada momento as memorias se vão e sua atuação se eleva nos pequenos detalhes, nos gestos e nos olhares ah os olhares aqueles que são profundos e vazios onde tentam se encopntrar mas que quando encontra o rosto de sua esposa amada interpretada por Marieta Severo em maestria de atuação

toda a cumplicidade dos dois é vista e sentida mesmo que passageira esses pequenos gestos olhares, abraços tudo que os personagens viveram a vida inteira e nas palavras de seu personagem que está em seu ponto mais alto de vunerabilidade "o que eu tenho q fazer agora "

o tempo se mostra implacável e o Alzheimer mais ainda e quando um começa a não conseguir mas segurar o outro pois também é acometido pela doença acaba se tornando mais penoso e decisões deverão ser tomadas

Marieta por sua vez entrega uma persoanegem hora forte hora combalida que teve q se forjar em meio as perdas seja pela perda da memória de Antônio como também por outros entreveios envolvendo a família

Uma atuação ímpar nem todos conseguem e por isso também ela recebeu o o prêmio de Melhor Atriz no Madrid Film Awards® (MADFA) 2023

Trazer essa delicadeza como também A amargura de sua personagem

Quando estamos vulneráveis Vale destacar também as boas atuações de Natália Lage Johnas Oliva e Isis Pessino como os filhos do casal


Gostei muito da direção de André Bushatsky  seja na forma como conduz as suas tomadas como também de extrair o melhor dos seus atores   mesmo quando os gestos pareçam ser sutís, Além disso ele sabe dosar muito bem a história não deixando que ela se torne pesada demais ao mesmo tempo que traz a delicadeza no amor que a história contém 


Infelizmente não pude estar na coletiva do filme pois senti ao final dele que se acaso me encontra-se com o diretor e o elenco no mínimo aplaudiria por essa obra tão delicada quanto linda

Mais do que ser eloquente destacar que a frase que mais poderia prevalecer sobre seus personagens seria a vida é um sopro e como um domingo à noite que traz as boas lembranças e momento nostálgicos recordar é viver


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