Karim Ainouz é um grande diretor seja aqui no Brasil como no exterior já com filmes com aprovação da crítica e do público e com adicional que ele também é um excelente contador de histórias
Em O Marinheiro das Montanhas vemos um lado mais íntimo do diretor que usa de uma narrativa secundária para contar um pouco de si mesmo e de sua família, além de descobertas de um país novo que permeou muito o passado dele seja por cartas como por memórias de outros contos da família
No voice over o telespectador se torna um confidente do diretor mas um confidente sendo representado assim por sua saudosa mãe Iracema
E pra ela que ele faz sua primeira viagem a Argélia país no continente africano e onde parte da ancestralidade dele ainda vive por lá e cujo pai dele ainda está lá e que ele só o conheceu por fotos e cartas
Uma nova descoberta de um país que se mostra mais ainda conectado com o diretor
Na perspectiva que tive com esse filme documental o diretor traz mais a conexão com espectador e que muitas vezes as pessoas podem ter as semelhanças das vidas mesmo em culturas e países diferentes
O filme é bem filmado e bem narrado trazendo um lado mais poético e também um pouco da melancolia que ele carrega devido as lembranças do passado a qual está intrinsecamente intricado na vida familiar ( dos pais do diretor) e que permeia ele, apesar de aparentar ser uma viagem também serve de uma terapia de luto, o filme traz também descobertas de respostas que até então na vida dele não tinham sido respondidas
É um bom filme documental com bonita fotografia.
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