Um filme sobre aliens, amizade e a vida da terceira idade
Nosso Amigo Extraordinário, comédia dramática protagonizada por Ben Kingsley, conta a história de Milton Robinson, um senhor solitário que passa seus dias entre reivindicar melhorias na câmara municipal e ficar sozinho em casa, até que um OVNI cai no seu quintal em cima das suas flores e muda sua vida para sempre.
Da nave espacial, sai um extraterrestre que precisa de ajuda para voltar para casa. Ele tem um gosto peculiar para comida, pois só come maçãs. Quando Milt vai ao mercado comprar maças para seu companheiro alien, as pessoas começam a duvidar da sua sanidade mental e da sua capacidade de se cuidar sozinho.
Uma carona acaba fazendo com que Sandy, interpretada por Harriet Sansom Harris, acabe descobrindo e, também, se apegando ao pequeno extraterreste. Uma amizade surge entre os três. Curiosa com a situação e a recente aproximação dos dois idosos, Joyce, vivida por Jane Curtin, começa a vigiá-los e se surpreende ao ver que Milt está escondendo um alien em sua casa. Logo, o trio vira um quarteto, e os idosos, que antes eram solitários, agora têm um laço e se unem para ajudar o pequeno ser a voltar para casa.
A história trata de temas sensíveis, como a solidão na terceira idade, o abandono dos pais idosos pelos filhos, a desconfiança que as pessoas têm, quando se trata de pessoas mais velhas; a internação em lares para idosos, e a perda da memória pela doença de Alzheimer; ao mesmo tempo em que mostra como bons amigos podem trazer leveza a essas situações e podem se ajudar a superar as dificuldades da vida.
O filme tem roteiro de Gavin Steckler e trilha sonora composta por Volker Bertelmann, pianista vencedor do Oscar 2023, por seu trabalho sonoro no drama de guerra “Nada de Novo no Front”; é dirigido por Marc Turtletaub, que já produziu sucessos, como “Pequena Miss Sunshine” e é distribuído nos cinemas brasileiros pela Synapse Distribution.
A produção dispensou o uso de efeitos visuais (CGI), na caracterização do pequeno extraterrestre, pois a dublê Jade Quon usava apenas a boa e velha maquiagem, onze próteses individuais e gastava quatro horas de trabalho para se tornar o simpático alien Jules. Apesar de não usar GCI, o filme conta com 84% de aprovação da crítica e 89% do público no Rotten Tomatoes. A produção está em cartaz nos EUA e, na primeira semana, fez mais de 1,5 milhões de dólares de bilheteria.
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