Amores Brutos (2000) - Crítica
- Welson Pereira de Lima
- há 8 horas
- 2 min de leitura

Com um tímido relançamento da restauração em 4K nos cinemas brasileiros, finalmente chegou Amores Brutos (2000), dirigido pelo ja hoje consagrado e duas vezes vencedor do Oscar de melhor diretor Alejandro Gonzales Iñarritu, com cinematografia do ja consagrado Rodrigo Pietro (Responsável por supervisionar a restauração 4K), trilha sonora de Gustavo Santaolalla (Criador da trilha sonora de The Last of Us Part 1 e 2) e roteiro de Guillermo Arriaga (Ja experiente novelista).

O filme carrega uma narrativa longe do convencional, com a vida de três personagen principais que se entrelaçam por um acidente de carro e o amor por seus devidos cachorros de estimação.
Vamos de um brutal campeonato de
o mundo de brigas de cães, à um pequeno cachorro de madame e um andarilho de ruas com seus fiéis companheiros que sempe permanecem ao seu lado.
Primeiro temos Octavio (Gael Garcia Bernal), e seu rotweiller Cofi que por um acaso se torna um excelente cão de briga, e a remuneração dos campeonatos da uma guinada na vida do personagem, a segunda história acompanhamos a modelo Valeria (Goya Toledo), que após o acidente tem a perna engessada e a falta de mobilidade a faz se perder de seu cãozinho da raça spitz chamado Ritchie se perde pelo seu novo apartamento ainda em obras, e em terceiro temos a narrativa de um andarilho das ruas chamado Chivo ( Emilio Echevarría), que carrega o peso de um passado mal resolvido com a família, que o faz repensar a vida, após ver a morte de sua ex esposa anunciada no jornal.

A restauração aqui é ligeiramente mais contida em relação a outras, tendo em vista os equipamentos quase amadores usados na produção, o branco estourado do original é acentuado pra um acinzentado, a granulação se faz pouco presente, as impressões de calor foram substituída por uma paleta mais fria, colaborando para a melancolia que é a temática ao longo do filme.
A trilha sonora carrega notas de violão bem espaçadas, que variam de notas leves a pesadas, que dão o toque de desorientação dos personagens e do roteiro.

Com um quarteto de profissionais no início de suas carreiras, Amores Brutos ja indica o que viria pela frente deles em premiações e prestígios do público como sinônimo de qualidade seja pelo diretor, escritos, compositor e cinematógrafo até o elenco, todos trabalharam em sintonia para trazer o cinema mexicano e latino-americano de volta aos olhos do mundo, o que se mantém até hoje e que coincidentemente foi lançado no começo do século e milênio.
