CRÍTICA | VOLVERÉIS (2024)
- Lagoa Nerd
- há 13 horas
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VOLVERÉIS ,filme espanhol do diretor Jonás Trueba( A reconquista, a virgem de agosto), inédito no circuito brasileiro, e vencedor do prêmio Label Europa Cinemas na Quinzena dos Realizadores, no Festival de Cannes. Passou pela 3 edição da mostra Amor ao Cinema do cinesesc contando com uma história inusitada envolvendo um casal que quer promover uma festa do divórcio dos dois em celebração aos anos que viveram juntos parecendo um delírio aos olhos dos amigos e familiares já que se dão super bem trazendo assim uma premissa peculiar

Contextualizando VOLVERÉIS traz a história de uma cineasta, Ale (Itsaso Arana), e seu namorido, o ator Alex (Vito Sanz), que decidem dar uma festa para comemorar o fim do relacionamento de 15 anos. O A produção esteve presente na lista da prestigiada revista francesa Cahiers du Cinéma, que elegeu os dez melhores filmes do ano passado.A obra também foi eleita como uma das cinco melhores produções espanholas pelo Jornal El Mundo.
Apesar de um cenário que se mostra fascinante já que a cada explicação fica de certa forma mais cômica ou um pouco nostalgica as situações vividas e convividas pelo casal a medida que o longa vai caminhando os argumentos deles em relação a festa mas principalmente ao motivo dela acontecer que é a separação deles se torna mais apelativo de forma repetida o casal se empenha em justificar e reiterar sobre isso até como argumento para eles mesmos acreditarem que a separação é o melhor caminho mesmo que não pareça já que até para procurar um novo lugar para um deles morar os dois vão juntos para escolher e que ainda dormem na mesma cama e que causem estranheza e de pesar nos amigos e familiares e no público que assiste
até mesmo o pai de Ale que inspirou a ideia da celebração acha que eles endoidaram
Ao meu ver mais do que a festa que promete ser de arromba ( que é aguardada ansiosamente) o caminho para ela e os argumentos se tornam estensivamente repetitivos e cansativos, até mesmo o nome deles é igual apesar dos abrevios ela se chama Alejandra ( Ale ) e ele Alex ( Alejandro)
Em dado momento do longa eles são seus próprios personagens em um filme sendo feito dentro do filme que ela é a diretora e ele o personagem mas que a algo ali de que ela como diretora do filme não consegue largar
Ale (Itsaso Arana), e seu namorido, o ator Alex (Vito Sanz) Tem atuações convincentes até certo momento do filme eles tem uma boa interação e química
E isso também é prejudicado ao meu ver principalmente devido ao roteiro do filme que é uma colaboração entre o diretor e o casal de atores protagonistas ( como dizia a minha mãe muda o disco como quem diz vamos parar de falar o mesmo assunto por muito tempo que tá ficando chato ) e que vai se perdendo com a inclusão do filme dentro do filme

Ao linkar a data da festa como o ultimo dia de verão que no hemisferio norte europeu se da no dia 22 de setembro como se a mudança de estação tem ciclos de início e fim os relacionamento também
O que é engraçado e que até outro personagem que não vou lembrar o nome diz que se torna repetitivo e longo demais o filme que eles estão fazendo em que a diretora Ale também tenta justificar os seus argumentos de validação da repetição após a primeira exibição teste não entendendo ou tirando sarro da critica recebida
E com isso o longa vai se liquidificando em tanto embromation e entra em looping mesmo falando que em dado momento é citado sobre a relação entre Ingmar Bergman e sua musa e colaboradora Liv Ullmann como ponto de referências
A crítica teve bastante apreço pelo filme e com prêmios para ele mas a mim e muito possivelmente para outras pessoas ele se torna um filme cansativo e que se perde em seus próprios dilemas e que eu se pudesse tiraria uns 30 minutos do filme ou avançaria na velocidade 2.0 para o filme caminhar com mais fluidez e menos tediosa ( me sinto menos cult por não gostar de filmes assim )
ah a festa falaram tanto que prometia muito e entregou pouco que o tempo dela em tela não é mais do que alguns flashes de poucos minutos ao final que ao que tudo indica é mais uma renovação de uma conjunção e não uma separação
se Volvereis a ver o filme acho que não a ideia era promissora já na execução falha em contar com fluidez e sem tantas delongas algo que poderia ser bem mais bonito
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